quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Veneno

O pai respondeu: “Posso sim, mas tem um porém…Você vai ter que fazer as pazes com ela para que ninguém desconfie que foi você quando ela morrer.
Vai ter que cuidar muito bem dela, ser gentil, agradecido, paciente, carinhoso, menos egoísta, retribuir sempre, escutar mais…Tá vendo este pozinho aqui? Todos os dias você vai colocar um pouco na comida dela. Assim, ela vai morrer aos poucos.”
Passados os 30 dias, o filho voltou e disse ao pai: “Eu não quero mais que ela morra!
Eu passei a amá-la. E agora? Como eu faço para cortar o efeito do veneno?”
O pai, então, respondeu: “Não se preocupe! O que eu te dei foi pó de arroz.
Ela não vai morrer, pois o veneno estava em você!”
Quando alimentamos rancores, morremos aos poucos.
Que possamos fazer as pazes conosco e com quem nos ofendeu.
Que possamos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Que possamos ter a iniciativa de amar, dar, doar, servir, presentear… E não de querer ganhar, ser servido, tirar vantagem e explorar o outro.
Autor desconhecido

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